O nervosismo do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), hoje pela manhã, se explica pela contagem parcial das “garrafas” em plenário: Dilma Rousseff já tem 31 votos para enterrar o golpe. São necessários apenas 27.
A informação exclusiva é do senador Roberto Requião (PMDB-PR), integrante do QG da resistência democrática.
“Já temos 31 votos contrários a essa farsa do impeachment”, comemorou o parlamentar, que hoje instalou em Brasília a
TV Resistência — em alusão à rede da legalidade de Leonel Brizola que barrou o golpe em 1961 por meio de uma cadeia de rádios.
Contexto do nervosismo dos golpistas
“Como uma senadora pode fazer uma declaração dessa? Exatamente, senhor presidente, uma senadora que, há 30 dias, o presidente do Senado Federal conseguiu, no Supremo Tribunal Federal, desfazer o seu indiciamento e do seu esposo”, indagou Renan dirigindo-se ao ministro Ricardo Lewandowski, presidente da Suprema Corte, que comanda o julgamento do processo de impeachment de Dilma.
O bate-boca generalizado obrigou Lewandowski a interromper a sessão, que foi retomada duas horas depois.
Recobrado do surto, Renan explicou por meio de nota o tipo de “magia” que costuma praticar com o STF:
“Como se constata, as intervenções do Senado Federal são impessoais, transparentes e ditadas pelo dever funcional no intuito de defender a Instituição e as prerrogativas do mandato parlamentar”, afirma a nota de Renan, que lamentou o que chamou de provocações.
Abaixo, assista ao vivo com o quiproquó:
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