Por Amanda Sales e Caio Burlamaque, Brasília | O Ministério Público Federal mandou arquivar a denúncia criminal referente às chamadas “pedaladas fiscais” da presidente Dilma Rousseff (PT). Isto na prática significa que nunca houve objeto de investigação, ou seja, a tese do impeachment já nasceu morta. Diante disso, o senador Roberto Requião (PMDB-PR), em sua conta pelo twitter, decretou o fim do impeachment.
E a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) ingressou com um pedido para que o procurador da República Ivan Cláudio Marx seja ouvido pelo colegiado sobre o arquivamento que isenta Dilma.
E a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) ingressou com um pedido para que o procurador da República Ivan Cláudio Marx seja ouvido pelo colegiado sobre o arquivamento que isenta Dilma.
Volta de Dilma e prisão de Temer
Para o jurista Caio M Abreu, de brasília, essa iniciativa do Ministério Público Federal abre o espaço imediato para que a presidenta Dilma reassuma seu posto no Palácio do Planalto. "Ela foi eleita, está provado que não cometeu qualquer crime, tem que voltar", disse o Dr. Caio.
O Dr Caio sustenta ainda que Michel Temer (PMDB) e todos os articuladores do golpe devem ser presos por ajudarem a criar um profundo clima de instabilidade política no país, o que se choca com princípios da Constituição Federal de 1988. "Temer e seus aliados promoveram um 'ambiente de guerra' no Brasil, e isto é crime e merece punição rigorosa", declarou.
O jurista argumenta sobre isso citando o caso da Turquia, onde um grupo de militares e civis golpistas tentaram tomar ontem (15.07) na força o mandato do presidente Recep Erdogan, eleito democraticamente nas urnas. Derrotados pelo povo, os chefes dos golpistas serão todos presos, segundo anúncio do próprio Erdogan. "No Brasil, deve acontecer a mesma coisa", pondera o Dr. Caio.
É preciso considerar, no entanto, que tal como ocorreu na Turquia, o povo brasileilro deve também sair às ruas para enxotar Temer e os golpistas do Palácio do Planalto. Embora o Ministério Publico Federal tenha anulado a tese do impeachment, Temer e sua trupe não deixarão a presidência espontaneamente.
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