Deputado Paulo Pimenta (PT-RS) já aponta a primeira consequência da delação premiada de Marcelo Odebrecht, que apontou uma doação de R$ 10 milhões ao PMDB, via caixa dois e em dinheiro vivo, após uma negociação com Michel Temer em pleno Palácio do Jaburu; "ela acaba com o governo Temer", diz Pimenta; para o deputado, o interino também tem a obrigação imediata de afastar o chefe da Casa Civil, que, segundo Marcelo Odebrecht, recebeu R$ 4 milhões em dinheiro vivo; "o golpe revela sua face verdadeira: proteger os esquemas criminosos de Eduardo Cunha, Temer e seus aliados
"Por Paulo Pimenta
A delação de Marcelo Odebrecht (leiaaqui) explica a pressa de Michel Temer e o sumiço de Paulo Skaf.
É cedo para uma avaliação conclusiva do potencial explosivo da delação, mas preliminarmente já temos uma consequência: ela acaba com o governo Temer.
As delações, todas elas provocaram etapas da Lava Jato e operações da PF.
A delação atinge também o todo-poderoso da Fiesp, principal financiadora do Golpe, Paulo Skaf.
Uma investigação envolvendo Temer, Padilha e Skaf, tem dinamite suficiente para implodir o PMDB definitivamente. A presença de Temer na presidência em definitivo impede que ele seja investigado no exercício do mandato, por determinação Constitucional.
Portanto mais do que nunca, o golpe revela sua face verdadeira: proteger os esquemas criminosos de Eduardo Cunha, Temer e seus aliados.
O afastamento de Padilha, já poderia ser pedido, se a grande mídia tivesse a mesma postura que teve na era Dilma/Lula. Isso retira seu foro privilegiado e permite ser investigado junto com Skaf por Curitiba.
Temer não tem como fazer isso e a mídia cúmplice não vai cobrar.
Mas sem dúvida, traz ingredientes para movimentar as peças do intricado quadro da política nacional. Desfecho da crise mais do que nunca está em aberto: Alea Jacta
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