Ex-presidente Lula recorda o dia em que o Brasil conquistou, em seu governo, o direito de sediar os Jogos Olímpicos que se iniciam hoje; "No dia 2 de outubro de 2009, em Copenhague, o Comitê Olímpico escolheu o Rio para sediar os Jogos 2016. Pela primeira vez um país sul-americano iria sediar as Olimpíadas. Um país que estava vencendo a fome e a desigualdade, gerando empregos e distribuindo renda na plena vigência da democracia"; para infelicidade do Brasil, um golpe solapou a democracia, colocou o interino Michel Temer no poder e o Brasil abre a primeira Olimpíada da América do Sul como um país que não tem nem o respeito dos vizinhos e envergonha o mundo
5 DE AGOSTO DE 2016
247 – Em seu site, o ex-presidente Lula lembrou, em um texto publicado nesta quinta-feira 4, do dia em que o Brasil conquistou, em seu governo, o direito de sediar os Jogos Olímpicos que se iniciam hoje, com uma cerimônia de abertura no Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro.
"No dia 2 de outubro de 2009, em Copenhague, o Comitê Olímpico escolheu o Rio para sediar os Jogos 2016. A delegação brasileira, chefiada pelo ex-presidente Lula, festejou com emoção a vitória sobre as fortes concorrentes: Chicago, Tóquio e Madri. Pela primeira vez um país sul-americano iria sediar as Olimpíadas. Um país que estava vencendo a fome e a desigualdade, gerando empregos e distribuindo renda na plena vigência da democracia", diz o início do texto.
Para a infelicidade do Brasil, no entanto, um golpe solapou a democracia, colocou o vice-presidente Michel Temer no poder, no lugar da presidente Dilma Rousseff, que foi afastada por um processo de impeachment, e o Brasil abre a primeira Olimpíada da América do Sul como um país que não tem nem o respeito dos vizinhos e envergonha o mundo.
De 25 chefes de Estado que estarão no Brasil por alguns dias para a abertura dos Jogos, por exemplo, apenas um marcou um encontro oficial com Temer: o presidente da Armênia, Serj Sargsyan. Além disso, pesquisas de opinião dão conta de que a maioria esmagadora da população brasileira rejeita o interino e defende novas eleições para o País antes de 2018.
Lula termina seu texto de forma otimista, demonstrando acreditar que a democracia brasileira será retomada com a rejeição ao impeachment de Dilma no julgamento final que será feito pelo Senado no final de agosto.
"Hoje vivemos um momento político muito distinto daquele de 2009 – com a democracia e as conquistas sociais ameaçadas por um golpe de estado parlamentar. O país vive sob um governo provisório que planeja entregar nossas riquezas – a começar pelo pré-sal – e levar o Brasil de volta ao segundo time. O povo brasileiro, que já superou golpes e ditaduras ao longo da história, vai certamente retomar o caminho do desenvolvimento com inclusão social, o caminho da democracia plena em um país com oportunidades para todos", conclui o artigo.
Leia aqui a íntegra.
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