O parlamentar voltou a bater duro na Operação Lava Jato, que, segundo ele, atuou em consonância com os Estados Unidos para punir, principalmente, membros do PT e, em consequência, Dilma Rousseff, com o objetivo de preparar terreno para o impeachment.
O peemedebista afirmou que a iniciativa de afastá-la teve como objetivo levar à presidência um governante com interesses alinhados aos EUA, com o projeto "A Ponte para o Futuro". "O projeto de interesse do capital financeiro dos EUA", disse Requião.
"Paralelamente ao início da Lava Jato, surgiram denúncias de espionagem dos Estados Unidos e as insistentes viagens do pessoal da Justiça do Paraná, do juiz Sérgio Moro para os EUA. A impressão que tenho é que as investigações da Lava Jato foram ajudadas pela escutas americanas, e começaram as prisões, que forçaram quebra do garantismo jurídico. As investigações foram direcionadas", diz Requião.
Segundo o parlamentar, a ascensão de Temer à presidência da República veio em um contexto no qual o Brasil estava tentando se consolidar na América do Sul.
Requião observou ainda que são alvos de investigações apenas presidentes que não atuam alinhados com os interesses norte americanos. "E esses países (do continente) possibilitavam o desenvolvimento do Brasil, porque compravam muito (do País). E aí vem o Evo Morales, o Lula, a Cristina (Kirtchner) denunciados por corrupção. Só não é corrupto quem joga do lado da globalização", disse.
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