22 de setembro é Dia Nacional de Paralisação e Mobilização

É fundamental que todas as organizações convoquem suas bases sociais



Na próxima quinta-feira, 22 de setembro, será o Dia Nacional de Paralisação e Mobilização. As centrais sindicais paralisarão diversas categorias, denunciando a implementação de políticas neoliberais pelo governo golpista, que retiram direitos básicos dos trabalhadores brasileiros. Além das paralisações, em São Paulo a Frente Brasil Popular São Paulo convoca um grande ato no mesmo dia 22, às 16h no Masp, na Avenida Paulista. É fundamental que todas as organizações convoquem suas bases sociais a fortalecer o ato.

Pautas de luta:
- Contra o Ajuste Fiscal que consta na PEC 241 e PLP 257
- Contra as privatizações e a precarização
- Contra a entrega do Pré-sal
- Em defesa dos salários e do emprego
- Em defesa dos direitos e dos programas sociais
- Contra o PLC 30 das terceirizações sem limites
- Não à Reforma da Previdência
Todos e Todas às Ruas no dia 22 de Setembro!
Fora Temer!
Nenhum Direito a Menos
Rumo à Greve Geral
Frente Brasil Popular São Paulo

Em comunicado distribuído na noite de segunda-feira (12), após reunião nacional, a Frente Brasil Popular (FBP) afirma ser a hora de dar “uma demonstração de força e barrarmos o plano neoliberal dos golpistas, que querem jogar todo peso da crise sobre as costas da classe trabalhadora, retirando direitos”. A frente reúne movimentos populares, partidos progressistas, além das centrais sindicais CUT e CTB, e foi articulada para fazer o enfrentamento às ofensivas conservadoras contra os direitos civis, humanos e trabalhistas executadas a partir do processo de impeachment de Dilma Rousseff.
Segundo os dirigentes da FBP, é necessário e urgente parar a produção, a circulação, o transporte das riquezas e de pessoas, no maior número possível de cidades brasileiras, além de manifestações e atos públicos contra o golpe e o retrocesso “civilizatório” em curso no país.
Entre as ameaças aos trabalhadores, "apoiadas pela grande imprensa", estão o aumento da jornada e a precarização das relações de trabalho, a desvalorização do salário mínimo, a reforma da Previdência, a privatização do pré-sal e outros.
Os dirigentes defendem ser preciso barrar as iniciativas do governo ilegítimo de Michel Temer e ao mesmo tempo fomentar a consciência da classe trabalhadora, utilizando “todos os meios possíveis”, como imprensa popular, rádios comunitárias e outras manifestações culturais.
Os comitês da Frente Brasil Popular no país começam a discutir e se preparar para ampliar a paralisação nos espaços de trabalho, escolas, órgãos públicos e espaços sociais das cidades.
Para a FBP, o sucesso dos atos e paralisações do dia 22 será fundamental para a realização de uma greve geral que “de fato enfrente o governo golpista e seu plano neoliberal”.

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