Ministro do STF Gilmar Mendes diz que petição apresentada pelos advogados do ex-presidente Lula à Comissão de Direitos Humanos da ONU, em Genebra, na semana passada, denunciando abuso de poder do juiz Sérgio Moro, não deve ser avaliada no campo jurídico; "No mínimo, eu diria que era uma ação precipitada, mas deve ter uma lógica no campo político, onde o presidente atua com maestria. Não me parece que seja questão de ser analisada no plano jurídico. Me parece que é mais uma ação de índole política", comentou; ele citou tribunais brasileiros, como TRF, STJ ou o próprio STF, como caminhos que deveriam ter sido procurados por Lula para criticar o magistrado de Curitiba, na avaliação do ministro
1 DE AGOSTO DE 2016 ÀS 15:59
247 - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes fez críticas nesta segunda-feira 1º à petição apresentada pelos advogados do ex-presidente Lula à Comissão de Direitos Humanos da ONU, em Genebra, na semana passada.
O documento impetrado pelos advogados Cristiano Zanin Martins, que representa Lula no Brasil, e o especialista em direitos humanos Geoffrey Robertson, denuncia Moro como sendo um juiz acusador e parcial (leia mais).
"No mínimo, eu diria que era uma ação precipitada, mas deve ter uma lógica no campo político, onde o presidente atua com maestria. Não me parece que seja questão de ser analisada no plano jurídico. Me parece que é mais uma ação de índole política", comentou Gilmar Mendes, em entrevista antes da reabertura dos trabalhos do Supremo nesta tarde.
Ele citou tribunais brasileiros, como Tribunal Regional Federal, o Superior Tribunal de Jusitça ou o próprio Supremo Tribunal Federal, como caminhos que deveriam ter sido procurados por Lula para criticar o magistrado de Curitiba. Ele destacou que outras pessoas estão sendo investigadas por Moro e nada reclamaram até agora.
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