Na noite de ontem, no Jornal Nacional, Renata Vasconcelos entrevistava o maior medalhista olímpico brasileiro, Isaías Queiroz, e seu parceiro Erlon Silva e quis saber como os dois, vindos do interior da Bahia, começaram a praticar um esporte tão pouco conhecido como a canoagem; ambos atribuíram o que conquistaram ao programa Segundo Tempo, lançado pelo ex-presidente Lula em abril de 2003, com apenas quatro meses de mandato, como instrumento de inclusão social por meio do esporte; Globo, que reverenciou os atletas, tenta destruir, há mais de dois anos, a imagem do ex-presidente Lula, numa campanha que arrastou construtoras e a própria economia brasileira
247 – A Globo, que há dois anos lidera uma campanha contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que já quebrou as principais empreiteiras do País e colocou a economia brasileira na maior recessão de sua história, viu ontem dois heróis olímpicos atribuírem seu sucesso a um programa lançado por ele, em seu primeiro mandato: o Segundo Tempo.
Na edição do Jornal Nacional, a apresentadora Renata Vasconcellos quis saber como dois atletas, Isaías Queiroz, nascido em Ubaitaba (BA), e Erlon Silva, de Ubatã (BA), começaram a praticar um esporte tão pouco conhecido, a canoagem, mesmo longe dos centros mais desenvolvidos do País.
A resposta foi um tapa com luva de pelica. "A gente começou com um programa do governo federal, o Segundo Tempo, que tinha vôlei, futebol e canoagem. Como eu gostava de água, fui para a canoagem", disse Erlon. "Mesma coisa, foi no Segundo Tempo, um programa do governo federal e do Ministério do Esporte", disse Isaquias, o maior medalhista brasileiro em todos os tempos.
O Segundo Tempo foi lançado pelo governo Lula em abril de 2003, quando ele tinha apenas quatro meses de mandato, como um instrumento de inclusão social. Naquele momento, o Brasil nem sonhava em sediar as Olimpíadas – direito conquistado apenas em 2009.
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