Em depoimento à polícia, em São Paulo, Bauer disse ter dado R$ 20 mil a Emerson Biazon, assessor ligado a Lélis que a acompanhava em sua visita à capital paulista na primeira semana de agosto, para que entregasse à estudante.
Segundo o chefe de gabinete do deputado, a jovem é que teria pedido o dinheiro. "Ela pediu dinheiro para pagar a faculdade", afirmou.
Lélis, no entanto, afirmou em entrevista coletiva na segunda (8), que teria sido o presidente nacional do PSC, Pastor Everaldo (RJ), quem lhe ofereceu dinheiro para que ela não fizesse as denúncias contra Feliciano. Ela também acusa Bauer de cárcere privado e de coagi-la a gravar os vídeos que foram publicados nas redes sociais em que inocenta o deputado.
Segundo Bauer, ele teria retirado o dinheiro de economias pessoais, "para evitar o mal maior, o escândalo". De acordo com ele, a denúncia de Lélis, que é militante do PSC, contra Feliciano é "caluniosa".
Ele afirmou ainda ter feito a negociação sem o conhecimento do deputado, por estarem "indo bem".
Bauer veio à delegacia acompanhado do advogado e assessor de Feliciano, Rafael Novaes. Bauer continua trabalhando como chefe de gabinete do deputado, mas está afastado em licença médica.
O CASO
Em boletim de ocorrência registrado neste domingo (7), Lélis acusou Feliciano de assédio sexual e tentativa de estupro, que ocorreram, segundo ela, no dia 15 de junho no apartamento funcional do parlamentar na capital federal.
Lélis afirmou ainda que Everaldo e Bauer lhe ofereceram dinheiro quando ela procurou ajuda do PSC a respeito das acusações que pretendia fazer contra Feliciano.
Na quarta (10), imagens obtidas pela Folha de S.Paulo, Bauer e Lélis aparecem discutindo valores. No vídeo, ambos aparecem discutindo uma transação de R$ 50 mil que teriam sido entregues por Bauer a um homem identificado como Artur Mangabeira, namorado de uma amiga de Lélis.
Ele, apesar disso, afirma que a transação não aconteceu e que teria sido um "blefe". Com informações da Folhapress.
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