Assim como o senador Aécio Neves (PSDB-MG), o chanceler interino José Serra também aparece nas delações de Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS, e de Marcelo Odebrecht; Pinheiro diz ter pago propina a uma pessoa muito próxima a Serra, que dizia falar em seu nome; a Odebrecht, por sua vez, pretende detalhar propinas pagas durante as obras do Rodoanel, a maior obra executada por Serra quando foi governador de São Paulo; "Não cometi nenhuma irregularidade, tampouco autorizei terceiros a falar em meu nome", disse Serra
10 DE JULHO DE 2016 ÀS 07:56
SP 247 – O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (PSDB-MG), não é o único presidenciável tucano que pode vir a ser abatido por delações premiadas de empreiteiros (leia aqui sobre o caso Aécio).
O chanceler interino José Serra, que também sonha com a presidência da República, está sendo delatado por Léo Pinheiro, da OAS, e Marcelo Odebrecht.
As informações foram publicadas na coluna de Lauro Jardim, mas tratadas com pouco destaque pelo jornal O Globo.
Confira, abaixo, a nota de Jardim, com a resposta de Serra:
José Serra aparece em delações da Odebrecht e da OAS
José Serra já sabe que terá um segundo semestre de cão. Seus problemas nada têm a ver com Nicolás Maduro ou qualquer outro bolivariano, mas com a Lava-Jato.
Serra aparece nas duas megadelações que estão sendo negociadas, as da Odebrecht e OAS. As duas empreiteiras revelarão histórias de propinas em obras públicas nos tempos em que Serra era governador de São Paulo, entre 2007 e 2010.
No caso da OAS, a história a ser relatada gira em torno de uma propina negociada (e paga) diretamente entre Léo Pinheiro, sócio e ex-presidente da empreiteira, e uma pessoa muito próxima de Serra, que dizia falar em nome do então governador.
O rolo com a Odebrecht é relativo ao Rodoanel, a maior obra viária de São Paulo.
A Odebrecht promete detalhar a propina que teria dado a Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, o controverso ex-diretor da empresa que administrava a construção de rodovias no estado.
José Serra dá uma resposta sucinta, sobre o conteúdo das delações: "Não cometi nenhuma irregularidade, tampouco autorizei terceiros a falar em meu nome".
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