Senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) afirmou que além dos 22 senadores que votaram contra a admissibilidade do impeachment da presidente Dilma Rousseff, há conversações com outros nove parlamentares, do PDT, PMDB, PSD e PSB, dos quais seis já estariam inclinados a votar contra o processo; com 28 votos contrários, o impeachment é rejeitado; segundo Randolfe, a estratégia de convencimento dos nove senadores passa, porém, pela abdicação da Presidência da República por Dilma, com a proposta de eleições diretas
18 DE JULHO DE 2016 ÀS 15:41
Eduardo Miranda, Jornal do Brasil- Um dos maiores defensores de eleições presidenciais em outubro, antes mesmo que a presidente Dilma Rousseff fosse afastada temporariamente pelo Senado, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) afirmou, em conversa com o Jornal do Brasil, que o processo de impeachment é possivelmente reversível.
Para que o processo de impedimento de mandato seja aprovado em definitivo são necessários 54 votos (dois terços dos 81 senadores). Pelas contas de Randolfe, 30 senadores podem votar contra o impeachment, o que inviabilizaria a aprovação do processo, já que restariam 51 senadores.
"Somos 22 os que votaram contra o impeachment (na primeira etapa). Pelo menos 21 desses estão mantidos e votarão contra o impedimento de mandato. Estamos dialogando com um grupo de outros senadores do PDT, do PMDB, do PSD e do PSB. Nossa conversa é com nove senadores, incluindo aí Romário e Cristovam Buarque, e seis já estão inclinados a votar contra o processo", afirma Randolfe.
Segundo o parlamentar do Rede, a estratégia de convencimento dos nove senadores passa, porém, pela abdicação da Presidência da República por Dilma, com a proposta de eleições diretas. "Essa perspectiva poderia atrair os senadores desde que se pressionasse a opinião pública. Dilma precisa divulgar sua proposta publicamente e ela só faria sentido se fosse antes da votação do processo. Eu acho, sinceramente, que a chance é grande".
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