Deputado afastado é acusado pela PGR de cometer os crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e evasão de divisas; ação contra mulher e filha do peemedebista ficará com o juiz Moro
Por unanimidade, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quarta-feira (22) aceitar a segunda denúncia contra o presidente afastado da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
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Com isso, Cunha passa a ser réu pela segunda vez em inquéritos da Operação Lava Jato. Cunha já é réu em ação penal que corre no Supremo, acusado de receber propina em negócios da Petrobras.
O novo inquérito no qual Eduardo Cunha se tornou réu investiga se o peemedebista manteve contas na Suíça abastecidas com propina desviada da Petrobras.
Os dez ministros que compõem a Corte máxima do Judiciário brasileiro acompanharam o voto do ministro Teori Zavascki, para quem as provas presentes no inquérito trazem "indícios robustos" de que Cunha era o verdadeiro titular das contas no exterior e de que ele recebeu propina desviada da Petrobras. Ele afirma que o fato de os valores não estarem no nome do peemedebista "é absolutamente irrelevante para a tipicidade da conduta".
A mulher do peemedebista, Cláudia Cruz, já responde como ré no mesmo caso, em ação que tramita na primeira instância e está sob a condução do juiz Sérgio Moro.
A denúncia contra o peemedebista neste caso foi oferecida ao STF pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, em março. O parlamentar é acusado da prática dos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e evasão de divisas.
Cunha já é réu perante ao STF por supostamente ter recebido US$ 5 milhões em propina por contratos de navios-sonda da Petrobras. O peemedebista também já foi denunciado em um terceiro processo que o investiga por recebimento de recursos das obras do Porto Maravilha, no Rio.
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