Lindbergh critica tentativa de encurtar prazo em comissão do impeachment
Da Redação | 03/06/2016, 12h22 - ATUALIZADO EM 03/06/2016, 13h36
Lindbergh lembrou que, na semana passada, o senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) tinha apresentado um cronograma de trabalho que ia até o dia 2 de agosto e que, nesta quinta-feira (2), houve uma antecipação de prazo em 20 dias, que ainda deverá ser definida na próxima reunião, na segunda-feira (6). Para o senador, o Supremo Tribunal Federal já decidiu que o rito deve ser como no impeachment do ex-presidente Collor, mas há pressão vindo de Temer, que estaria preocupado com a mudança de votos de senadores.
Para o senador, a troca de votos pode mesmo ocorrer porque os senadores acompanham a mudança de opinião da sociedade, que, segundo ele, tem apresentado uma alteração favorável à Dilma.
— No Nordeste, a última pesquisa que eu tive, 56% contra o impeachment, dizendo que esse impeachment é golpe, em 15 dias de governo do Temer. Saiu uma do Ibope, que a Carta Capital trouxe, dizendo que a confiança na Dilma aumentou de 18% para 35%. É um salto muito grande, num espaço pequeno de tempo. E a gente sabe que se mudar o humor da sociedade, mudam-se votos aqui — afirmou.
Ao longo de mais de uma hora de discurso, Lindbergh debateu com Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), Ana Amélia (PP-RS) e Cristovam Buarque (PPS-DF), defendendo que o governo Temer vai mergulhar o país em uma recessão ainda maior e que vai adotar medidas contra programas sociais.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
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